Você está preparada(o) para este novo (e desafiador) ano
Você deve se lembrar da sensação que, talvez, todos nós tivemos quando iniciamos 2023, não é? Era o primeiro ano com a pandemia sendo, de fato, superada, com muitas novidades e tendências dando as caras. Aqui na agência, inclusive, a nossa diretora, Fernanda Ibañez, chegou a falar sobre a importância de as marcas do agro “irem além da sua porteira” e participarem desse “novo mundo” (1).
Pois, então, sejam bem-vindas/os a esse “novo mundo”! Ele chegou e se concretizou diante de todos nós ao longo de 2023 e, agora, já não falamos mais de nos prepararmos ou pensarmos a respeito de certas tendências, pois elas já são reais. O que nos resta, então, é lidarmos com elas.
Inteligência Artificial, questões ambientais, pessoas e o universo digital… Tudo isso não é mais uma promessa do que está por vir, mas uma realidade que demanda um olhar urgente e, sobretudo, ações concretas. Talvez, seja essa a principal “tendência” no agro em 2024: lidar com as tendências que já se tornaram reais.
E será que a sua marca está preparada? Este será o ano para se provar realmente relevante. Com o intuito de tentar lhe ajudar (ou, pelo menos, a pensar), separamos 3 desafios que, provavelmente, vão lhe colocar à prova em 2024. E, aí, cabe a você pensar: a sua marca é capaz de continuar relevante perante as tendências no agro 2024?
Inteligência Artificial no agro: muito além da tecnologia
Comecemos pelo assunto da vez. Tenha a curiosidade de procurar no Google (ou no Tik Tok, para os mais jovens) “tendências no agro 2024” e você encontrará, em quase 100% dos conteúdos oferecidos pelo algoritmo, o tema “inteligência artificial” (IA). Bem, você não precisa de mais um post falando (apenas) sobre isso.
Queremos lhe convidar a olhar um pouco além da Inteligência Artificial no Agro e se preocupar mais com o que está “por trás” dela ou, melhor, com o que “é trazido” com ela. Afinal, mesmo que no agro, setor no qual as ações tendem a ser mais tradicionais e conservadoras, a IA no agro chegou para impactar a forma como nos comunicamos de maneira definitiva. Porém, o seu foco deve estar muito mais nas “pessoas” do que em como “usar” a IA a seu favor.
Isso porque um dos grandes desafios da tecnologia é aumentar a irrelevância do trabalho humano, sobretudo em atividades operacionais, mas nós continuaremos precisando das pessoas de forma diferenciada, com um olhar mais estratégico do que operacional.
Por exemplo, hoje não precisamos mais de pessoas passando fisicamente pelo campo todo e olhando onde estão as pragas ou problemas da plantação, pois um drone faz isso perfeitamente e de forma muito mais rápida. No entanto, precisamos de pessoas com olhar estratégico e analítico para ver as imagens coletadas pelo drone e saber o que fazer com aquilo em prol da colheita. Com a IA no agro, o raciocínio é o mesmo!
Por isso, as pessoas que trabalham com a sua marca precisam estar preparadas para lidar com as transformações desafiadoras trazidas pela IA e jamais ignorá-las, o que nos leva ao desafio seguinte.
Gestão de pessoas no agro: é melhor você entender desse assunto
Lidar com pessoas está cada vez mais desafiador, não é verdade? E, às vezes, dá vontade de substituir grande parte dos “desafios humanos” por robôs. Bem, no ano passado a gente já falou sobre gestão de pessoas no agro frente à tecnologia, e você pode ler mais sobre os bots no agro no LinkedIn da nossa diretora, a Fernanda Ibañez (2).
Todavia, você passará a perceber que ganharão destaque as marcas capazes de entender que gerenciar (bem) os recursos humanos se tornará um diferencial nas tendências no agro 2024. Afinal, você já deve ter percebido que ter acesso à tecnologia e usá-la já não é mais um problema, pois tudo está se tornando cada vez mais fácil e barato nesse meio. Então, o que restará de diferença entre uma marca e outra?
A resposta é muito clara: a forma como cada marca emprega essa tecnologia toda a seu favor. E, para isso, você inevitavelmente precisará de pessoas com um olhar estratégico, capacidade técnica e motivação focadas nisso. Portanto, saber escolher, treinar e gerenciar pessoas certamente será um grande desafio em 2024, porém um dos maiores diferenciais de uma marca no agro.
ESG no agro: a entressafra já passou
O período para se adaptar às questões ambientais emergentes já acabou, agora é hora de comunicar o que a sua marca tem feito em prol do meio ambiente. Aquilo sobre o que já se alertava há muito tempo virou realidade cabal com 2023 sendo o ano mais quente desde 1.961 (3). Então, se a sua marca ainda não acordou para essa realidade, este será o ano para ela entender que a entressafra desse desafio já passou.
Isso, sobretudo, porque essa consciência (finalmente) chegou ao consumidor. O que, antes, era algo debatido no nível dos intermediários da cadeia de marketing, agora se tornou pauta do cotidiano das pessoas que estão no fim dessa cadeia. Afinal, estamos todos sentindo na pele os efeitos do que foi viver, em pleno Brasil, no ano mais quente da história.
Sendo assim, os consumidores passarão, cada vez mais, a cobrar das marcas atitudes ambientalmente responsáveis. Mais do que isso, eles já estão a fazer escolhas de quais produtos ou serviços consumirem a partir da postura da marca perante o ambiente ao seu redor, considerando tudo que ele abrange: natureza, impacto social e muito mais.
Por isso, esse desafio também precisa estar no radar das suas tendências no agro 2024. Recomendamos começar, caso você precise se inteirar mais do assunto, a saber o que é o ESG no agro, em um outro artigo da Fernanda Ibañez (4).
E agora, por onde começar?
Que tal um planejamento? Não pense que é tarde para pensar sobre as questões acima porque janeiro já está caminhando para o fim. Muita água ainda vai rolar embaixo dessa ponte chamada “2024”, e a sua marca tem muito o que aproveitar ao atravessá-la.
Podemos começar tomando um cafezinho aqui na agência. Com certeza, temos ideias desafiadoras para compartilhar com você sobre as tendências no agro 2024.